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Black Friday: o foco deve ser a rentabilidade

Black Friday é a oportunidade que muitas empresas têm para queimar estoque e alavancar as vendas. Entretanto, a época deve ser planejada com antecedência para não prejudicar a saúde financeira do negócio, segundo Amanda Santoro, gerente de planejamento comercial da Marabraz, que participou do segundo dia do Fórum E-Commerce Brasil 2019, “Não é só vender; é vender de forma saudável.”

Prepare-se com antecedência


Embora ocorra no final do ano, a especialista explica que seu planejamento inicia-se com vários meses de antecedência. “Planejo o que vou comprar, a quantidade, o preço que vou vender, o que quero vender etc. A área comercial precisa levar isso para os fornecedores, e eles retornam com as informações do que dá para fazer [preços, margens, promoções] em meados de agosto. Depois, é só produção. Se você portanto não começou a planejar a Black Friday, é melhor iniciar agora”, aconselhou.

Alinhe a expectativa da Black Friday com todas as áreas

A empresa como um todo deve trabalhar sob os mesmos objetivos e estratégias para alcançar um bom resultado. É preciso atenção sobretudo em alguns pontos de atenção elencados por Santoro:

  • SAC: Segundo ela, a loja precisa analisar o tamanho do seu pessoal para que seja aumentado proporcionalmente para a Black Friday. Essa estratégia é fundamental para definir contratações.
  • Estimativa de tráfego: preparar os centros de distribuição.
  • Prazo de entrega: há lojas que atuam com estoque de três dias úteis de entrega. Na Black Friday, o prazo precisa aumentar pois a demanda é muito grande.
  • Financeiro e fluxo de caixa: é preciso ver se o e-commerce dispõe de dinheiro suficiente para comprar todos os produtos da Black Friday. É um outro orçamento, diferente do capital para pagar as contas.
  • Comunicação online: quem trabalha com omnichannel precisa alinhar igualmente as comunicações entre site e loja física.
  • Áreas de TI e KPIs: deve-se verificar se o tráfego do site vai suportar e monitorar, em tempo real, quais produtos estão com uma performance melhor assim como quais não estão vendendo.
  • Anúncios: com boa precificação, não se precisa investir tanto em marketing.
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Vendas on-line tem crescimento em 2018

Vendas on-line tem crescimento em 2018

Em 2018 todos os setores econômicos sentiram direta ou indiretamente os efeitos de grandes eventos. Copa do Mundo, eleições bem como a greve dos caminhoneiros causaram grandes reveses. Entretanto as vendas on-line mantiveram o crescimento, faturando R$53,2 bilhões em 2018, alta de 12% na comparação com 2017. Foram 123 milhões de pedidos realizados pelo e-commerce, 10% a mais do que no ano anterior. O tíquete médio de compras foi de R$434, ligeira alta de 1%. A informação é da Ebit|Nielsen, referência em informações sobre o e-commerce brasileiro. O faturamento das vendas on-line em 2018 ficou praticamente em linha com o previsto no relatório Webshoppers 38. O relatório projetava R$53,4 bilhões de faturamento, 120 milhões de pedidos e R$445 de tíquete médio. A próxima edição do documento deverá acontecer no dia 25 de março. Foram registrados mais pedidos do que o previsto, apesar de um menor tíquete médio. Todavia, esse é um excelente indicador, pois é reflexo direto da chegada de novos consumidores – cerca de 10 milhões em 2018 – e do perfil de consumo. Categorias como cosméticos/perfumaria e moda lideraram o ranking das mais pedidas e se caracterizam por maior recorrência e pedidos de menor valor. Essa é uma tendência que da mesma forma, deve se manter forte para 2019.

Expectativa do e-commerce para 2019

Para 2019, a expectativa para vendas on-line é de expansão de 15%, com vendas totais de R$61,2 bilhões. Os pedidos devem ser 12% maiores, 137 milhões, e o tíquete médio deve ser de R$447, aumento de 3%. Isso graças a entrada de novos e-consumidores e a expansão do mercado de dispositivos móveis/banda larga no Brasil, e da migração do varejo offline para o online. Portanto, graças a entrada de novos players, fusões e aquisições e a consolidação do modelo marketplace o e-commerce fechou o ano com um crescimento sólido e sustentável e tudo indica que o quadro deve se manter para 2019
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