Embora Sem muito alarde, o setor de vendas de autopeças e acessórios automotivos projeta crescimentos ano a ano. O Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) apontou um crescimento de 8,4% no faturamento total das empresas do setor em 2019.
O número fica ainda melhor, quando o olhar das tradicionais revendas de autopeças e acessórios se volta então para as oportunidades de crescimento do comércio eletrônico. A venda de autopeças online é um modelo de negócios que cresce no mundo inteiro. Esse é um mercado, de fato, com alto potencial de crescimento.
De acordo com o e-Bit (empresa especializada em informações sobre comércio eletrônico, que valida a reputação de lojas virtuais), a categoria ficou com a 10ª colocação no e-commerce nacional.
Analisando os números, os especialistas entendem que esse pode ser portanto, um canal bastante rentável para as lojas do segmento. Isso demonstra que o comércio eletrônico pode ser um aliado das empresas tradicionais de vendas de autopeças e acessórios.
Há sites especializados em vendas de peças de veículos nacionais e importados. Além de entregas em todo o Brasil e suporte de consultores no pré e pós-vendas.
Autopeças e os pontos de importância no e-commerce
Confira algumas dicas para lojistas de autopeças interessados em investir no e-commerce:
Plataforma: O primeiro passo é pensar quais recursos disponibilizar e buscar uma plataforma que atenda a essa necessidade. Há diversas plataformas especiais para cada estágio do negócio. Desde lojas que estão começando até empresas mais maduras com experiência em e-commerce.
Operação: Em seguida, será necessário escolher empresas que serão utilizadas para operacionalizar o e-commerce. Isso inclui portanto algumas questões essenciais:
Meio de pagamento, para aceitar cartão de crédito;
Transportadora para efetuar as entregas;
ERP para emitir nota fiscal;
Ferramentas de marketing
Programa de fidelidade entre outras soluções.
Integração: É primordial realizar a integração entre a plataforma e o ERP. Somente dessa forma o comércio eletrônico terá a agilidade e eficiência necessária para atender à expectativa do cliente.
Depois que a loja virtual estiver no ar, será preciso divulgar. Engana-se quem imagina que os clientes cairão do céu. Investir em marketing digital é fundamental para o sucesso do comércio eletrônico. No presente já é comum: tudo que você precisa em autopeças e acessórios automotivos em um clique. Mais tecnologia, mais vendas.
Para obter resultados eficazes, é altamente recomendado que o ERP da empresa seja integrado à sua plataforma de vendas. A EBInterchange possui mais de 15 anos de experiência em serviços de integração de sistemas. Oferecemos um sistema robusto e confiável, além de um painel para o acompanhamento de todo fluxo de integração.
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A integração horizontal e vertical de sistemas (ou integração universal) está totalmente relacionada à indústria 4.0. A ideia é garantir que, ao aderir o processo de Transformação Digital, as empresas operem com uma integração universal. Desse modo, toda a cadeia de valor passa a operar de forma integrada e sistêmica, otimizando processos que ocorrem numa ponta da cadeia com base em eventos que acontecem na outra.
A simples integração de setores internos resulta em ganhos expressivos com a diminuição de retrabalho, erros, desperdícios e aumento da produtividade. Ao transpor isso para uma maior abrangência, fica fácil imaginar o grande impacto da integração horizontal e vertical.
O que é e em que se diferencia a integração horizontal e vertical de sistemas?
Para facilitar o entendimento sobre os dois tipos de integração, vamos começar descrevendo os processos horizontal e vertical. Conhecendo as etapas de cada um deles, é possível identificar o que queremos integrar em cada caso e, portanto, o que diferencia cada conceito.
Pois bem, o processo horizontal inicia após o relacionamento com os fornecedores e parceiros e termina no cliente. Portanto, se refere à cadeia de suprimentos/valor e envolve:
Desenvolvimento de produtos;
Produção;
Logística; e
Distribuição.
Assim, a integração horizontal consiste em conectar cada uma dessas etapas — incluindo os parceiros externos —, com o objetivo de, ao final, entregar um valor superior para o cliente. Certamente, essa não é uma tarefa fácil, mas é fundamental para os desafios de automação impostos pela Transformação Digital.
Se na descrição anterior o fluxo ocorria horizontalmente, agora ele ocorre na composição hierárquica da organização, ou seja, verticalmente. Ele envolve:
Chão de fábrica: onde a integração ocorre por meio de sensores;
Nível de controle: envolvendo máquinas e sistemas;
Nível de produção: composto pelo monitoramento, controle e supervisão;
Nível operacional: engloba planejamento, gestão de qualidade e da eficiência dos equipamentos;
Nível de planejamento corporativo: ligado ao ERP e, portanto, a gestão de pedidos, planejamento e gerenciamentos dos processos administrativos do negócio.
Como se preparar para a integração?
Os maiores desafios para implantar uma integração complexa, como a em questão, estão relacionados aos custos e a necessidade de colaboradores qualificados. As máquinas e os dispositivos necessários ainda são caros, mas tendem a uma redução significativa, como todos os equipamentos e dispositivos tecnológicos.
Além disso, as habilidades que hoje são fundamentais na indústria deixarão de ser necessárias nos próximos anos. Por isso, é fundamental ter em mente que a Transformação Digital é sobre pessoas e não apenas tecnologia.
Isso significa que é fundamental liderar a equipe no sentido de implantar uma cultura digital. A atitude de ouvir os colaboradores sobre seus receios em relação às mudanças, suas necessidades, visões e ideias, aliada a um plano para instruí-los e capacitá-los, são aspectos fundamentais para colocar a empresa no rumo certo.
Qual o papel da integração universal na Transformação Digital?
Já mencionamos a relação da integração horizontal e vertical com a Indústria 4.0, que consiste numa elaboração estratégica para ampliar a aplicação de alta tecnologia na manufatura. O modelo nasceu em 2011 na Feira de Hannover — Alemanha. O resultado foi um projeto com várias recomendações que, como sabemos, ganhou o mundo e despertou paixões.
Em um contexto de rápido desenvolvimento tecnológico, o governo alemão percebeu a necessidade de desenvolver um programa que: apontasse um caminho para a indústria incorporar novas tecnologias, se desenvolver e modernizar em relação às novas exigências mercadológicas. A Boston Consulting Group desenvolveu o modelo baseado em nove eixos que descrevem o contexto da integração universal no cenário. São eles: